O governo decidiu incluir a representante do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, na cerimônia de entrega das cartas credenciais de embaixadores ao presidente Jair Bolsonaro, que ocorre nesta terça-feira, 4, no Palácio do Planalto.
A ala militar pressionava Bolsonaro a excluir a professora Maria Teresa Belandria do evento, que abrange embaixadores de outros sete países: México, Colômbia, Paraguai, Arábia Saudita, Peru, Guiné e Indonésia.
Na semana passada, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, chegou a dizer que a recepção ou não das cartas credenciais de Maria Teresa Belandria seria avaliada em "momento mais oportuno", mas negou que ela tenha sido desconvidada.
Ele reafirmou que o governo brasileiro segue reconhecendo Guaidó como presidente legítimo da Venezuela.
"A embaixadora não foi desconvidada. A recepção ou não das cartas credenciais dela será avaliada futuramente, em um momento mais oportuno. Independentemente disso, ela é a representante do presidente encarregado Juan Guaidó, que o Brasil segue reconhecendo como presidente legítimo da Venezuela", informou o porta-voz na ocasião.