Bolsonaro não garante candidatura à reeleição em 2022

11 dez 2019 - 11h50
(atualizado às 12h38)
Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta turistas na porta do Palácio da Alvorada.
Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta turistas na porta do Palácio da Alvorada.
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil / Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (11), a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que "está cheio de traíras" o partido que "deixou para trás". Bolsonaro se desfiliou recentemente do PSL, legenda pela qual se elegeu presidente, e tenta agora tirar do papel o Aliança Pelo Brasil, partido conservador com forte presença da família Bolsonaro no comando.

"Estou fazendo um partido que vai estar de novo sem televisão. Vou ter critério concreto para botar gente no meu partido", disse Bolsonaro.

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O advogado Admar Gonzaga, secretário-geral da nova sigla, disse que seguir a Lei de Ficha Limpa será exigência para filiação ao partido.

A apoiadores, Bolsonaro afirmou que em 2022 estará "na campanha". "De uma forma ou de outra", afirmou, sem deixar claro se como candidato a presidente ou não.

Um dos interlocutores de Bolsonaro em frente ao Alvorada pediu apoio para uma mudança na Constituição. Bolsonaro respondeu: "não".

Bolsonaro corre contra o tempo para viabilizar o Aliança pelo Brasil a tempo das eleições municipais de 2020. A ideia é usar a coleta por meio digital, o que ainda depende de regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O novo partido tem de ser aprovado até o final de março para lançar candidatos às eleições do próximo ano.

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