Bolsonaro chama prefeito de Nova York de "paspalhão"

Presidente afirmou que, caso houvesse o PSOL nos Estados Unidos, seria o partido de Bill de Blasio

12 mai 2019 - 14h01
(atualizado às 15h40)

O presidente Jair Bolsonaro respondeu há pouco, em entrevista à Rádio Bandeirantes, a declarações do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, do Partido Democrata, que voltou a atacá-lo nas redes sociais.

Bolsonaro disse que não pode ir a Nova York, onde seria homenageado como "Pessoa do Ano" pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, porque poderia levar "ovo na cara" e enfrentar balbúrdia e "essa imagem ficaria para o mundo todo". "Fica complicado com um prefeito trabalhando contra mim."

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) participa do início do funcionamento do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul), estrutura inaugurada em dezembro do passado no Palácio Iguaçu em Curitiba, PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) participa do início do funcionamento do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul), estrutura inaugurada em dezembro do passado no Palácio Iguaçu em Curitiba, PR
Foto: Rodolfo Buhrer / Fotoarena / Estadão

Blasio compartilhou uma reportagem em que Bolsonaro o chama de "radical" e afirmou: "Se você quiser desembarcar em nossa cidade e se gabar de destruir o Meio Ambiente ou de ser um orgulhoso homofóbico, então os nova-iorquinos irão te criticar por sua porcaria".

Para Bolsonaro, Blasio é um "bobalhão", "paspalhão" e "fanfarrão". "Se tivesse PSOL lá, o partido adequado dele seria o PSOL", afirmou. O presidente acusou o prefeito de Nova York de "ir para cima" da comissão do prêmio e do hotel que sediaria o evento. "Ele (Blasio) se organizou abertamente para o pessoal jogar ovo, jogar estrume", disse. "Não é esse o comportamento de um prefeito, ele quer disputar as prévias do Partido Democrata para disputar contra o Trump, mas ele é um fanfarrão e não vai conseguir nada", disse.

O presidente afirmou ainda que a organização do evento "não fez nada para acalmar a situação". "A imagem para o mundo é que eu estaria sendo pessimamente recebido nos Estados Unidos, mas fui muito bem recebido pelo Trump", comparou.

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