Bolsonaro tuíta críticas às gestões petistas diante de Lula e Dilma; ex-presidente rebate

Perfil do presidente publicou que os petistas deixaram um país 'devastado'; os três participaram de cerimônia do Tribunal Superior Eleitoral

16 ago 2022 - 20h39
(atualizado às 21h09)
Alexandre de Moraes, Augusto Aras, Rodrigo Pacheco e Jair Bolsonaro na posse de Moraes no TSE
Alexandre de Moraes, Augusto Aras, Rodrigo Pacheco e Jair Bolsonaro na posse de Moraes no TSE
Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nesta terça-feira, 16, diversas críticas às gestões petistas dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em que afirma que os dois deixaram "um país devastado". As postagens, feitas na conta pessoal no Twitter de Bolsonaro, foram publicadas ao mesmo tempo em que o chefe do Executivo participa da posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sentado em frente aos petistas.  

"Lula e Dilma deixaram para os brasileiros um país devastado, com 15 milhões de desempregados, prejuízos bilionários nas estatais e obras inacabadas, além do maior esquema de corrupção, o maior número de assassinatos e a pior década para a economia de toda a nossa História", publicou. "Sem guerra e pandemia, o PT entregou o país à pior recessão de nossa história."

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Por conta das regras do cerimonial, Bolsonaro ocupa uma cadeira na tribuna, à direita do novo presidente Moraes, que é o alvo preferencial de seus ataques. Essa disposição de assentos também fez com que o atual presidente passe toda a cerimônia posicionado em frente a Lula e Dilma.

Cerca de 20 minutos depois do tuíte de Bolsonaro, o perfil do ex-presidente Lula também publicou críticas durante a posse. Com a legenda "dois lados", ele compartilhou a publicação de um usuário afirmando que a escolha nesta eleição é entre "o candidato que criou o SAMU e o candidato que imitou pessoas morrendo sem ar na pandemia".

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As regras também colocariam os dois sentados lado a lado, mas uma mudança de última hora evitou o constrangimento da proximidade entre a ex-presidente e seu ex-vice que a substituiu após o impeachment.. Na atual composição o ex-presidente José Sarney e Lula sentaram-se entre Temer e Dilma.

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