A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em Brasília, que o Brasil sairá mais forte da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e empreiteiras. Em discurso na Conferência Nacional de Educação (Conae), a petista disse que não terá tolerância com "corruptos e corruptores".
“A Polícia Federal e o Ministério Público, instituições do Estado brasileiro, estão investigando os corruptos e os corruptores e não há qualquer tipo de pressão do governo para inibir as investigações. Não tem, nunca tive e nunca terei nenhuma tolerância com corruptores e corruptos”, disse a presidente, chamando o momento de “inédito”.
“Queremos a investigação em toda integralidade, garantindo também as condições democráticas do direito a defesa. O Brasil sairá mais forte desse processo, mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de direito em que vivemos", completou.
Ao fazer um breve balanço sobre sua reeleição, Dilma disse que vai governar sem descanso e prometeu que o País “não vai parar”. Segundo a petista, a reunião do G20 em que participou, na Austrália, evidenciou que a crise mundial ainda continuará a afetar diferentes países.
“Vamos continuar lutando para que essa crise não se traduza em desemprego, recessão e sofrimento para os trabalhadores”, disse.
A presidente afirmou ainda que o governo federal mantém a inflação sobre controle e há sinais de recuperação do crescimento, respondendo a críticas que sofreu no período eleitoral. “Com o fim da campanha eleitoral, a verdade começa a aparecer com mais clareza. A inflação está sob controle, há sinais de recuperação do crescimento e a renda do trabalho continua subindo”, disse.
