Brasileiro revela maior pessimismo com o País desde que Dilma assumiu

Pessimismo praticamente dobrou nos últimos 12 meses: 14% agora acham que este ano será pior do que 2013; taxa de otimismo é menor que a média

12 jan 2014 - 08h34
(atualizado às 08h40)

A taxa de otimismo do brasileiro caiu pela primeira vez desde 2009 – e se tornou a menor desde que Dilma Rousseff assumiu a Presidência da República. No ano em que a petista tenta a reeleição, pesquisa do Ibope revela que 57% esperam que 2014 seja melhor do que 2013. A taxa, apesar de elevada, caiu pela primeira vez em anos. Na última pesquisa, parte de um levantamento global de opinião pública realizado em 65 países, os otimistas eram 72%, porcentagem mantida – dentro da margem de erro – havia três anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto apenas 8% achavam que 2013 seria pior do que 2012, agora 14% dos entrevistados revelam pessimismo quanto ao atual ano. A taxa praticamente dobrou em 12 meses. Entre otimistas e pessimistas, 24% apostam que este ano será igual ao anterior; antes, essa taxa era de 17%. O índice varia entre as regiões brasileiras: Norte, Centro-Oeste e Nordeste têm índices muito maiores de otimismo do que o Sudeste, com variações que ultrapassam 20%.

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Os jovens com menos de 25 anos e os mais ricos também revelam maior otimismo do que os moradores de cidades nas periferias das metrópoles. Ainda que tenha diminuído a expectativa de melhora, o Brasil aparece em 7º lugar no ranking das nações mais otimistas. Os países com mais pessoas acreditando que tudo vai melhorar são Geórgia (com 73% achando que 2014 será melhor do que 2013), Arábia Saudita (72%) e Fiji (70%).

A pesquisa foi realizada pela rede WIN, que reúne alguns dos maiores institutos de pesquisa do mundo. 

Fonte: Terra
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