Campos promete fechar ministérios, mas não diz quais

27 mai 2014 - 00h06
(atualizado às 00h31)

O pré-candidato à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, concedeu entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira. Ao longo da sabatina, Campos focou no discurso de ser o novo na política e em elogiar e lembrar que participou do governo do ex-presidente Lula. Em determinado momento, o pré-candidato prometeu, "vou diminuir pela metade o número de ministérios", mas instado a apontar três a serem extintos - dentre os 39 existentes - caso fosse eleito, não confirmou nenhum.

"Me diga o nome de três ministérios que você vai fechar?" questionou o mediador Augusto Nunes. "Discutir a forma antes do conteúdo seria um equívoco. Quando discutirmos o programa (de governo) e fecharmos, ai sim poderemos dizer", respondeu Campo.

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O pré-candidato evitou a todo momento fazer críticas ao ex-presidente Lula, e chegou a ser ironizado pela jornalista Dora Kramer, uma dos que o sabatinavam. "Se fala de Lula (os entrevistadores) ele muda de assunto". 

Convidado a relacionar as diferenças entre ele e seu futuro adversário na corrida presidencial, o pré-candidato tucano Aécio Neves, Campos desacreveu, "O Aécio participou do ciclo FHC (do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso), eu participei do ciclo do presidente Lula. A diferença é que eu reconheço os avanços do governo FHC, enquanto ele não reconhece os do Lula".

Porém, críticas não faltaram à presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição. "A população brasileira se decepcionou com a presidente Dilma. Era para ela ser a madrinha do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas foi a madrinha da inflação, do baixo crescimento", atacou o peesebista.

Sobre assuntos que poderiam gerar discordância com sua vice, Marina Silva, que é evangélica, Campos considerou a legislação atual sobre o aborto "suficiente", ser contra a homofobia e não favorável à legalização de qualquer tipo de droga ilícita. "A questão da droga, tem que aumentar o número de policiais federais para vigiar as fronteiras e ter um combate forte ao crack."

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Fonte: Terra
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