O candidato do PT ao governo de Santa Catarina, Cláudio Vignatti, é o que mais enriqueceu entre os oito que disputam a sucessão estadual, segundo os dados apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vignatti apresentou bens avaliados em R$ 1,5 milhão, número quase três vezes maior do que o apresentado em 2010, quando disputou o Senado Federal.
O petista declarou possuir um imóvel de R$ 560 mil em Chapecó, cidade do oeste catarinense, além de aplicações de R$ 190 mil. Nos últimos três anos, o ex-deputado esteve afastado de cargos públicos e se dedicou às ações de iniciativa privada. Ele permaneceu na chefia de gabinete da secretaria de Assuntos Institucionais até a chegada de Ideli Salvatti ao cargo de ministra, em 2011.
Na listagem apresentada ao TSE, consta o prejuízo de R$ 500 mil do atual governador, Raimundo Colombo, do PSD. Ele conta atualmente com um patrimônio de R$ 1,4 milhão, contra R$ 1,9 milhão apresentado há quatro anos, quando disputou o governo pela primeira vez. O governador declarou possuir apartamento em Florianópolis, uma casa e lotes de terra na região serrana, além de 50% de uma empresa.
O senador Paulo Bauer, que disputa a eleição pelo PSDB, dobrou o patrimônio. Ele declarou ao TSE possuir bens avaliados em R$ 929 mil. Afrânio Boppré (PSOL), que é vereador em Florianópolis, é o quarto mais rico na disputa, com patrimônio de R$ 830 mil. Ele é seguido de Marlene Soccas, candidata do PCB. Odontóloga de profissão, a política declarou possuir R$ 368 mil em bens, divididos entre três consultórios de odontologia, uma residência unifamiliar e um automóvel.
A mais pobre a disputar o governo de Santa Catarina é a advogada Janaina Deitos, do PPL. Ela afirmou possuir R$ 25 mil em patrimônio, somando o valor de um carro e do dinheiro aplicado em poupança.