Carro da PF tem marcas de tiros e granadas após ataque de Roberto Jefferson; veja

Ex-deputado Federal reagiu após os agentes irem até a sua casa para cumprir mandado de prisão

23 out 2022 - 17h55
(atualizado às 17h57)
Foto: Divulgação

Os agentes da Polícia Federal foram recebidos com tiros e granadas ao chegar na residência de Roberto Jefferson para cumprir o mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Imagens divulgadas mostram as marcas do ataque do ex-deputado federal nos veículo da PF.  Dois agentes acabaram feridos.

O ministro do STF Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar de Roberto Jefferson por 'descumprimento de medidas cautelares'. No sábado, o presidente do PTB divulgou ofensas contra a ministra Cármen Lúcia.  Em vídeo publicado pela sua filha, ele xingou a magistrada e a comparou com 'prostitutas', 'arrombadas' e 'vagabundas'.

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Prisão

Roberto Jefferson foi preso em agosto de 2021 por ameaças aos ministros do STF, com vídeos em que empunhava armas. Ele ficou no Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, no Rio, mas foi transferido em janeiro deste ano para a prisão domiciliar. A defesa alegou que ele estava com a saúde fragilizada.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o ex-deputado federal e ex-presidente voltasse para a cadeia após ter descumprido as condicionantes de sua prisão domiciliar.Na última semana, Jefferson apareceu em um vídeo publicado pela filha, a ex-deputada Cristiane Brasil, proferindo ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF.

O petebista comparou a ministra com uma “prostituta” por ter acompanhado o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes, à transmissão de declarações falsas contra Lula, candidato do PT à presidência, pela rádio Jovem Pan.

O ex-deputado é investigado no inquérito que apura a atuação de uma organização criminosa que teria atentado contra a Democracia e as Instituições brasileiras.

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Jefferson também foi condenado por participação no esquema do Mensalão em novembro de 2012, a 7 anos e 14 dias de prisão pela venda de votos. Três anos depois, ganhou a liberdade condicional. Em 2008, em audiência na Justiça, confessou ter recebido R$ 4 milhões do esquema.

Fonte: Redação Terra
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