Celular de Mauro Cid revela conversas sobre remessas de dinheiro para o exterior, diz TV

Perícia está sendo realizada no aparelho do tenente-coronel; ele foi preso na operação que investiga falsificação de cartões de vacinação

10 mai 2023 - 08h49
(atualizado às 09h56)
Mauro Cid e Jair Bolsonaro
Mauro Cid e Jair Bolsonaro
Foto: Adriano Machado / Reuters

A perícia que está sendo realizada no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) preso em operação da Polícia Federal (PF), revelou conversas sobre remessas de dinheiro para o exterior. As informações são da TV Globo.

Segundo a emissora, os valores em trocas de mensagens com o suposto operador da conta que seria de Mauro Cid nos Estados Unidos chamaram a atenção dos investigadores. As movimentações são consideradas suspeitas e serão investigadas. De acordo com a emissora, os agentes vão pedir a quebra do sigilo da conta.

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O tenente-coronel foi preso no dia 3 de maio na Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19. Na ação, Jair Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Além de Cid, outras 5 pessoas foram presas.

A PF apura se foram adulteradas as carteiras de vacinação do ex-presidente, de Laura Bolsonaro, filha dele, além das de Mauro Cid, da esposa e filha dele.

A operação foi realizada em Brasília e no Rio de Janeiro. Conforme a PF, os dados falsos foram supostamente inseridos, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. O intuito era burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelo Brasil e Estados Unidos. A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19.

Caso sejam confirmadas as suspeitas, os envolvidos podem responder por:

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  • Crimes de infração de medida sanitária preventiva;
  • Associação criminosa;
  • Inserção de dados falsos em sistemas de informação; e
  • Corrupção de menores. 
Fonte: Redação Terra
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