Chefe da CGU diz que não há acordo com empresas da Lava Jato

Valdir Simão, novo ministro à frente da Controladoria-Geral da União, pretende criar um setor especializado na fiscalização de estatais

8 jan 2015 - 08h32
<p>Valdir Simão, novo ministro da Controladoria-Geral da União</p>
Valdir Simão, novo ministro da Controladoria-Geral da União
Foto: Cesar Ogata / Reprodução

O novo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, disse que “não há a menor hipótese de fechar um acordo coletivo” com as empresas envolvidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura o esquema de corrupção na Petrobras, de acordo com informações publicadas pela Folha de S. Paulo.

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As empreiteiras chegaram a articular uma negociação de um acordão de todas as companhias denunciadas pelo Ministério Público com o objetivo de reduzir as punições. O Planalto espera que as empresas fechem um acordo de leniência – colaboração com as investigações para evitar a declaração de inidoneidade.

Se forem consideradas inidôneas, as companhias ficam proibidas de fechar novos contratos com o setor público e obras em andamento podem ser afetadas. Sobre esse eventual risco de parar as obras, se isso se confirmar, Simão disse que “não tem outro caminho, é a única possibilidade”.

Fiscalização de estatais

Em consequência do esquema envolvendo a Petrobras, Valdir Simão pretende criar um setor na CGU especializado na fiscalização de estatais, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

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Essa iniciativa seria um pedido da presidente Dilma Rousseff, que, segundo Simão, quer uma atuação mais “presente e preventiva” do órgão nas empresas controladas pela União.

Outra medida que o novo ministro deve implementar é uma mudança no sistema de compras governamentais, visando a aperfeiçoar a forma de contratação de empreiteiras e outros fornecedores da Petrobras.

Fonte: Terra
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