Cinco ministros do governo Lula vão viajar para China e Arábia Saudita na próxima semana

Comitiva com Geraldo Alckmin, Simone Tebet, Carlos Fávaro e outros ministros vai se reunir com empresários e representantes dos governos dos dois países; no mesmo período, Fernando Haddad estará no Vaticano

28 mai 2024 - 18h04
(atualizado às 18h57)

BRASÍLIA - Uma comitiva de ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai passar a próxima semana participando de compromissos oficiais na Arábia Saudita e na China. Liderados pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), os chefes das pastas vão participar de eventos e reuniões bilaterais com empresários e representantes do líder chinês, Xi Jinping, e do rei saudita Salman Al Saud.

O vice-presidente Geraldo Alckmin vai liderar comitiva do governo federal na Arábia Saudita e na China
O vice-presidente Geraldo Alckmin vai liderar comitiva do governo federal na Arábia Saudita e na China
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Além de Alckmin, os ministros que vão viajar para os dois países são Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura) e Márcio França (Microempresas). O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, estarão somente nas agendas realizadas na China.

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Geraldo Alckmin, Paulo Teixeira, Simone Tebet e Rui Costa informaram que viajarão para os países em voos comerciais. O Estadão procurou Márcio França e Carlos Fávaro, mas não obteve retorno.

A comitiva brasileira também terá o presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, e o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli.

A agenda internacional dos ministros vai começar neste domingo, 2, quando os representantes do governo Lula vão desembarcar em Riade, na Arábia Saudita. Até a segunda-feira, 3, os chefes das pastas vão participar de encontros com representantes do governo saudita, empresários e investidores.

Os ministros vão chegar a Pequim, capital chinesa, na terça-feira, 4. O evento principal no país asiático será uma sessão plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), que ocorrerá entre os dias 5 e 6 de junho. O colegiado é presidido pelos vice-presidentes de Brasil e China e discute estratégias para as relações bilaterais entre as nações. O retorno da comitiva brasileira está previsto para 8 de junho.

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Haddad vai ao Vaticano defender taxação dos super-ricos

No mesmo período, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai para o Vaticano defender a taxação dos super-ricos. O embarque de Haddad será nesta segunda-feira, 3, e o retorno para o Brasil está previsto para a quinta-feira, 6.

Haddad vai participar do workshop "Enfrentar a crise da dívida no Sul Global", promovido pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais, ligada à Santa Sé. No encontro, é previsto que o ministro da Fazenda apresente a bandeira da taxação dos super-ricos. A pauta é defendida pelo governo Lula, que quer levar a discussão para fóruns internacionais.

O Palácio do Planalto espera que o assunto entre também na pauta do G-7, que vai acontecer em Puglia, no sul da Itália, em junho. O Papa Francisco e o presidente Lula são presenças confirmadas no evento que reúne as lideranças das sete maiores economias globais.

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