"Ciro deveria estar aqui", diz Boulos em ato sindical

Ex-candidato à Presidência pelo PSOL sentiu pela ausência do pedetista e comentou importância da construção de uma unidade mais ampla

1 mai 2019 - 12h44
(atualizado às 13h16)

Ex-candidato à Presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos afirmou que o pedetista Ciro Gomes deveria ter participado do ato desta quarta-feira, dia 1º, das forças sindicais. "O Ciro deveria estar aqui. Vou encontrar com ele esses dias, conversei com ele por telefone. Acho que ele deveria estar aqui. Pena que não pode vir. Mas é importante que a gente construa a unidade mais ampla possível", disse, em conversa com jornalistas durante o ato.

Guilherme Boulos participa de debate na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina (PI)
Guilherme Boulos participa de debate na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina (PI)
Foto: João Albert / Futura Press

Manifestantes estão nas ruas em todo o País neste primeiro de maio para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

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Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso. A aglomeração ainda é pequena, mas a estimativa é de atividades durante todo o dia, com shows.

Previdência

Na ocasião, Boulos voltou a fazer fortes críticas à reforma da Previdência. "Tenho rodado o País e dialogando com as periferias sobre a reforma. Quando as pessoas percebem o que está em jogo, a indignação é geral", disse. Conforme ele, os números que já dão maioria da população brasileira contra a reforma. "Aquilo é um piso. Boa parte dessa população não está devidamente informada do que significa essa reforma. Quando a informação chega, a rejeição aumenta", afirmou.

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