Ciro Gomes diz que irá a manifestações convocadas pelo MBL

Pré-candidato à Presidência pelo PDT em 2022, ex-ministro diz que estará em manifestações contra Bolsonaro

9 set 2021 - 16h59
(atualizado às 17h07)

Apontado como pré-candidato à Presidência pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou nesta quinta-feira, 9, que estará presente nas manifestações pró-impeachment marcado por grupos de centro-direita, como Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL) e Livres.

Ciro também garantiu que a partir de agora tentará participar de outras manifestações contra o governo Bolsonaro. "Sempre tentarei ir a outras manifestações que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente", disse.

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Além de Ciro, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta também já confirmou presença nos atos. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), outro que pleiteia a cadeira presidencial em 2022, afirmou que sua participação nos atos ainda está em avaliação.

"Esta luta não é mais um símbolo ou uma metáfora, mas um embate real em defesa da justiça e da liberdade. Ela está acima de pessoas, de partidos ou posicionamentos ideológicos. Estamos às voltas com duas ameaças mortais: uma é a covid e outra Bolsonaro", publicou Ciro.

Com críticas tanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quanto ao presidente Jair Bolsonaro, Ciro tem tentado ocupar o lugar de uma candidatura de terceira via para as eleições de 2022.

Ciro Gomes em São Paulo
26/09/2018 REUTERS/Leonardo Benassatto
Ciro Gomes em São Paulo 26/09/2018 REUTERS/Leonardo Benassatto
Foto: Reuters

Antevendo críticas com relação à sua participação nos atos em meio à crise sanitária causada pela pandemia da covid-19, Ciro garantiu que comparecerá às ruas "com todas as cautelas sanitárias". "Ou seja: com máscara no rosto e coragem no coração!"

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As manifestações do dia 12 de setembro têm sido organizadas pela oposição como uma resposta aos atos pró-governo realizados no feriado do Dia da Independência. Apesar de ter parte da oposição protestando no feriado, o movimento foi amplamente dominado por apoiadores do presidente.

Centrais sindicais decidiram aderir ao protesto. Na quarta-feira, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) divulgaram nota conjunta classificando como "deplorável" a participação do presidente na manifestação de 7 de Setembro e seus ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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