A Cogna registrou prejuízo líquido de R$ 22 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma redução de 71,6% ante o prejuízo reportado no mesmo período de 2023, de R$ 102,5 milhões. Por outro lado, no critério ajustado, a companhia reportou lucro líquido de R$ 32,8 milhões, revertendo prejuízo de R$ 44 milhões.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 9,1% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para R$ 377 milhões, com margem de 29,5%, alta de 2,2 pontos porcentuais (p.p.). Já o Ebitda recorrente ficou em R$ 385 milhões, 25,9% maior do que um ano antes.
Entre julho e setembro deste ano, a Cogna registrou receita líquida de R$ 1,281 bilhão, leve avanço anual de 0,9%. O resultado financeiro ficou em R$ 224,3 milhões negativos, recuo de 16,3% ante os R$ 267,9 milhões também negativos de um ano antes.
Já a dívida líquida diminuiu R$ 257,5 milhões ou 7,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023, passando de R$ 3,307 bilhões para R$ 3,050 bilhões, resultado positivo principalmente pela geração de caixa. A alavancagem foi reduzida de 1,88 vez para 1,58 vez, na base anual, "menor nível em 22 trimestres, desde quarto trimestre de 2018", destaca a companhia.
Segundo a Cogna, a expectativa de mais receita de Vasta com o início do ciclo comercial 2025 e de Saber, em função dos faturamentos do PNLD, que são historicamente contratados no último trimestre do ano, mantém a empresa confiante com os guidances para o ano.
"Seguimos confiantes no atingimento do guidance para 2024 de R$ 1 bilhão de Geração de Caixa após Capex e um valor acima de R$ 2,1 bilhões de Ebitda recorrente", afirma em mensagem da administração em release financeiro divulgado nesta quinta-feira.
No acumulado do ano, Cogna registrou R$ 707 milhões de geração de caixa após Capex e Ebitda recorrente de R$ 1,362 bilhão.