Comissão aprova texto inicial do Orçamento de 2025

Texto agora deve ser votado pelo Congresso para entrar em vigor.

20 mar 2025 - 14h59
(atualizado às 17h20)
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) realiza reunião deliberativa para discussão e votação de propostas legislativas. Em destaque, relator-geral LOA 2025, senador Angelo Coronel (PSD-BA), cumprimenta parlamentares.
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) realiza reunião deliberativa para discussão e votação de propostas legislativas. Em destaque, relator-geral LOA 2025, senador Angelo Coronel (PSD-BA), cumprimenta parlamentares.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado / Estadão

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quinta-feira, 20, o texto base para o Orçamento da União de 2025, que prevê um superávit primário de R$ 15 bilhões nas contas do governo federal neste ano.

Agora o texto deverá ser votado pelo Congresso para entrar em vigor. A sessão, inclusive, está agendada para esta quinta.

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Plenário do Senado
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A proposta devia ter sido debatida e votada ainda em 2024, no entanto, devido a conflitos referentes à transparência das emendas parlamentares, as sessões foram sendo adiadas e, nos primeiros 2 meses de ano, o governo atuou com restrições orçamentárias, e gastando apenas 1/12 do previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em cada mês.

Entre os principais pontos estão o superávit previsto em R$ 15 bilhões, reajuste no salário mínimo e nos salários de funcionários públicos, R$ 50 bilhões direcionados às emendas parlamentares (dos quais R$ 24,7 bilhões serão de emendas individuais dos parlamentares.

Plenário da Câmara dos Deputados
Foto: Vinicius Loures/Agência Câmara / Estadão

O projeto ainda prevê o destinamento de valores pré-definidos a alguns ministérios:

  • Ministério da Saúde: R$ 246 bilhões;
  • Ministério da Educação: R$ 197 bilhões;
  • Investimentos federais: R$ 80 bilhões;
  • Ministério do Meio Ambiente: R$ 4,2 bilhões.

O Bolsa Família, por exemplo, sofrerá um corte e contará com R$ 159 bilhões, valor abaixo do entendido necessário pelo Governo Federal.

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Fonte: Redação Terra
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