O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), marcou para esta terça-feira, depois de três tentativas, sem sucesso, a votação do projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico ou a terapia para alterar a orientação sexual de homossexuais, chamado de “cura gay”.
Além do projeto, estão na pauta da comissão a apreciação de 17 requerimentos como os que propõem a audiência pública para discutir a importância de instituir o Dia Nacional do Perdão e o que requer a indicação de comissão para viajar à Bolívia para analisar a situação dos estudantes de medicina brasileiros naquele país.
O projeto denominado de “cura gay” foi colocado na pauta de votações há um mês, pela primeira vez, pelo deputado Feliciano, mas a reunião da comissão foi cancelada a pedido do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em função da discussão de várias matérias consideradas polêmicas pelo plenário da Câmara e da presença de diversos setores da sociedade civil. Outras reuniões da comissão foram canceladas em função de votações em plenário.
O projeto de decreto legislativo, que está sendo chamado de Projeto da Cura Gay, propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999. De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o texto quer suprimir um dos trechos da Resolução nº 1/99 que proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade. Os profissionais também não podem adotar ação coercitiva para orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
Na quarta-feira, dia tradicional das reuniões da CDHM, haverá uma manifestação, a partir das 15h, em frente ao Congresso Nacional, de evangélicos e de lideranças de igrejas contrários ao casamento gay e em defesa da liberdade religiosa, liberdade de expressão, da família tradicional e da vida.
Campanha 'Feliciano não me representa' reforça protestos:
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Internautas usam uma imagem de John Lennon para protestar contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar. Confira as melhores imagens de protesto contra Feliciano
Foto: Reprodução
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'Eu sou um boneco de neve e Feliciano não me representa', diz o cartaz criado por dois jovens em um local não identificado
Foto: Reprodução
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Ney Matogrosso beija Mart'nália em uma foto divulgada em outra página do Facebook criada para protestar contra o deputado pastor, chamada de 'Beijos para Feliciano'. A imagem dos cantores foi compartilhada por vários usuários
Foto: Reprodução
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Internautas também usaram uma montagem criada em uma campanha da Benetton para protestar contra Feliciano - na foto, o presidente americano, Barack Obama, beija o ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez
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Em brincadeira, um tomate 'diz' no Facebook que resolveu assumir que é 'fruta': 'fora, Feliciano!'
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Outra imagem que foi apropriada pelos usuários é esta, que mostra o beijo entre as atrizes Meryl Streep e Sandra Bullock durante a entrega dos prêmios do Critics' Choice Movie Awards de 2010
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Outro beijo de Caetano Veloso, desta vez em Jorge Mautner
Foto: Reprodução
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A modelo Yasmin Brunet beija a atriz Antônia Morais em protesto contra Marco Feliciano
Foto: Reprodução
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Internautas também brincaram postando fotos de 'beijos' entre animais, como este gato lambendo o focinho de um cachorro
Foto: Reprodução
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Foto de um beijo entre Gilberto Gil e Caetano Veloso também percorre a internet como parte da campanha
Foto: Reprodução
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Homem se veste de Jesus e alega que o deputado Pastor Marco Feliciano não o representa. Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet
Foto: Facebook
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Outra imagem bem humorada mostra um boneco do personagem Mario protestando contra o deputado
Foto: Facebook
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Uma família formada por duas mães e uma filha participa do protesto pela internet
Foto: Facebook
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Outro internauta preferiu não revelar sua orientação sexual, que 'não é da conta de ninguém'
Foto: Facebook
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Até a imagem do humorista Mussum foi usada no protesto contra as declarações racistas de Feliciano
Foto: Facebook
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O vereador Everlei Martins (PSB), de Cruz Alta (RS), também se manifestou na internet
Foto: Facebook
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Este casal de mulheres também publicou uma foto com um cartaz afirmando que não é representado pelo deputado
Foto: Facebook
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Outro casal de mulheres anuncia que vai se casar no protesto contra o pastor
Foto: Facebook
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Família formada por dois pais e duas crianças se manifesta contra o pastor Marco Feliciano
Foto: Facebook
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Este homem manifestou seu apoio ao filho gay e protestou contra Feliciano
Foto: Facebook
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Idosa diz ser evangélica, mas nega que o deputado do PSC a represente
Foto: Facebook
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Usuários postaram a foto de um bolo de chocolate 'negro e gay' contra o deputado
Foto: Facebook
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Mulher protesta contra a presença de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
Foto: Facebook
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Algumas montagens também foram feitas pelos usuários, como esta com o ex-jogador de futebol Maradona
Foto: Facebook
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Uma foto do ator Ian McKellen também foi usada nas montagens. Na imagem, o intérprete dos personagens Gandalf, da trilogia O Senhor dos Anéis, e Magneto, da saga X-Men, traz em sua camiseta uma mensagem dizendo que Feliciano não o representa
Foto: Facebook
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Um boneco do personagem Shrek, do filme de mesmo nome, também foi utilizado pelo movimento criado na internet
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Um hamster também posou para foto de protesto contra Marco Feliciano
Foto: Facebook
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook
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Alunos de uma escola também fizeram seu protesto
Foto: Facebook
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Algumas imagens se utilizaram da ironia para criticar Feliciano
Foto: Facebook
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook
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O ator Cauã Reymond também aparece nesta imagem com um cartaz da campanha
Foto: Facebook
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook
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Boneco do personagem do filme E.T. com mensagem contra o deputado Marco Feliciano
Foto: Facebook
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook
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No Rio de Janeiro, Sara Winter, integrante do grupo feminista Femen, participa de protesto contra o parlamentar
Foto: Facebook
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook
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Cachorro da raça pastor alemão em montagem de protesto contra o deputado Feliciano
Foto: Facebook
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Brasileiros que moram em Dublin, capital da Irlanda, se reuniram na Sexta-Feira Santa para protestar contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP)
Foto: Wesley Rodrigo
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Com cartazes os jovens deram força à manifestação 'Feliciano não nos representa'
Foto: Wesley Rodrigo
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Os manifestantes carregaram bandeiras do Brasil pelas principais ruas da região central de Dublin
Foto: Wesley Rodrigo
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Alguns cartazes contra Marco Feliciano chegaram a ser fixados em monumentos de Dublin
Foto: Wesley Rodrigo
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A atriz Fernanda Paes Leme divulgou no Instagram uma foto em que aparece beijando a também atriz Fernanda Rodrigues, em protesto contra a presença de Marco Feliciano na comissão: "#ChupaFeliciano Vc não me Representa!!!!" diz a jovem na rede social
Foto: Instagram
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"Somos brasileiros, moramos em Madri e Feliciano não nos representa" é o lema dos brasileiros que se reuniram neste domingo em Sol, praça central da capital espanhola. Leia mais -
Foto: Mani Madrid
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Grupo de 20 pessoas com cartazes de protesto se reuniu em Madri, na Espanha, pedindo a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados brasileira
Foto: Mani Madrid
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A modelo Lea T, que fez operação de troca de sexo, postou uma foto dando um selinho na amiga e também modelo Talytha Pugliese. Na legenda, ela escreveu "Fora Feliciano"
Foto: Reprodução
Relembre casos de religiosos que se envolveram em polêmicas:
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O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara desde março de 2013, é um pastor da igreja Assembleia de Deus. Causou polêmica em 2011, quando publicou declarações polêmicas em seu Twitter sobre africanos e homossexuais. Em função das mensagens homofóbicas e racistas, é alvo de protestos desde que foi indicado para o cargo na comissão. Em sua trajetória como pastor, chegou a ser denunciado por estelionato pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em 2009. O processo foi remetido ao STF em razão do foro privilegiado. A defesa nega a acusação
Foto: Reprodução
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Padre Lauro Trevisan nunca chegou a administrar nenhuma paróquia da Igreja Católica. Faz parte da congregação dos palotinos e reside em Santa Maria (RS). Tem 33 anos de carreira como escritor e 78 obras publicadas. Segundo reportagem da revista Rolling Stones, teria um patrimônio de cerca de R$ 20 milhões. É fortemente criticado por ter abandonado a linha tradicional da Igreja e adotado uma espiritualidade "abstrata", a partir de uma "psicologia da mente". Recentemente, lançou um livro sobre o incêndio na Boate Kiss, ocorrido em janeiro de 2013. Trechos da obra causaram revolta em familiares e amigos das vítimas e o padre foi convocado pela Polícia Civil para dar explicações a respeito
Foto: Luiz Roese
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Líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia é conhecido por sua posição bastante crítica em relação ao aborto e aos homossexuais. Liderou em 2008 uma manifestação contra o Projeto de Lei 122 (PL 122), que criminaliza a homofobia no País. Segundo ele, este seria a "primeira porta para a pedofilia". Em 2011, acusou o PL 122 de criar "privilégios" para os homossexuais de forma inconstitucional. No mesmo ano, criticou a aprovação da união estável entre pessoas de mesmo sexo. Em 2013, deu outra declaração polêmica. Desta vez, no programa de De Frente com Gabi. "Não tenho nada contra homossexuais, mas amo homossexuais assim como amo bandidos"
Foto: Getty Images
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O rabino Henry Isaac Sobel (D), ex-presidente da Congregação Israelita Paulista (CIP), foi detido em 2007 acusado de furtar quatro gravatas em três lojas de grife em Palm Beach, no Estado da Flórida, nos Estados Unidos. Ele foi liberado no dia seguinte, após pagamento de fiança estimada em US$ 1 mil. Sobel, após a prisão, afirmou ter tomado medicamentos sem prescrição médica e disse não lembrar do que aconteceu
Foto: Vagner Magalhães
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Fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Rede Record, Edir Macedo enfrentou denúncias de importação fraudulenta de equipamentos e uso de documento público falso e um processo foi aberto pela Justiça Federal. Também respondeu processos devido ao conteúdo do livro, Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?, por apresentar opiniões contrárias às doutrinas das religiões afro-brasileiras e o espiritismo. Enfrentou ainda denúncias de lavagem de dinheiro. Em 2010, as acusações do Ministério Público de São Paulo contra Macedo e mais nove pessoas foram anuladas porque a investigação foi considerada ilegal
Foto: Marcelo Pereira
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O apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira integrou por quase 20 anos a Igreja Universal do Reino de Deus, da qual se desligou em 1998 após problemas com a liderança. Em seguida, fundou a Igreja Mundial do Poder de Deus. Em 2003, foi preso durante uma blitz em Sorocaba levando consigo uma escopeta, duas carabinas e munição. Mais armas e munição foram apreendidas em sua casa. Ele alegou que as armas eram de caça e estavam sendo levadas para um amigo. No ano passado, uma reportagem da Rede Record mostrou que o pastor comprou várias fazendas no Pantanal (MT) com dinheiro da Igreja. No início deste ano, Santiago e sua esposa, Franciléia de Oliveira, receberam passaporte diplomático do Itamaraty
Foto: Reprodução
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Cunhado Edir Macedo, Romildo Ribeiro Soares, o pastor RR Soares, também foi um dos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus, onde permaneceu até 1980, quando teve desentendimentos. Fundou então a Igreja Internacional da Graça de Deus, do qual é líder até hoje. Fechou contrato no valor de mais R$ 200 milhões com a Rede TV e despertou a ira do apóstolo Valdemiro Santiago, por ter tomado seu lugar na grade de programas, sendo acusado de ser racista e perseguidor. Em 2011, o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos ao pastor RR Soares e à mulher dele, Maria Magdalena Bezerra Soares
Foto: Reprodução
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Adepto da Teologia da Libertação, frei Betto é militante de movimentos pastorais e sociais. Entre 2003 e 2004, ocupou a função de assessor especial do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Foi também coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero e esteve preso por duas vezes sob a ditadura militar. Em 2003, responsabilizou o governo de Fernando Henrique Cardoso pelos problemas de cadastro que foram identificados no principal programa social do presidente Lula. Em 2010, chamou a atenção ao sair em defesa da presidente Dilma Rousseff, acusada na época de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos
Foto: Reprodução
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Em 2007, o apóstolo Estevam Hernandes, a mulher, bispa Sônia Hernandes, dois filhos e três netos embarcaram em um voo para Miami (EUA) levando US$ 56.467 em dinheiro. Ao pousar, tentaram passar pela alfândega americana sem declarar o valor. Foram presos, admitiram a culpa e cumpriram pena em regime fechado e semiaberto. Na época veio a público a informação de que parte da quantia foi encontrada dentro de uma Bíblia. Foram acusados também de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Em 18 de janeiro de 2009 o telhado da sede da Renascer, no Cambuci, área central de São Paulo, desabou, matando 9 pessoas e ferindo outras 117. Um laudo preliminar apontou como causa do acidente problemas de conservação e manutenção da estrutura
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Padre Roque Rauber é dono de uma das mais famosas casas de swing da capital gaúcha, o Sofazão. Afastado da igreja desde os anos 70 e casado, recusa-se a abandonar o título católico. Pelo Direito Canônico, ele continua sendo mesmo padre, já que a ordenação é um sacramento que não pode ser desfeito, como o batismo. Foi candidato à Câmara Municipal de Porto Alegre pelo PDT e divulgou a campanha a bordo de um ônibus: percorria as ruas da cidade, acompanhado de duas "diabinhas", distribuindo santinhos e provocando quem passava pela rua. Ele não se elegeu
Foto: Daniel Favero
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O padre José Pinto, conhecido como padre Pinto, chegou a ser afastado pela Arquidiocese de Salvador, Bahia, por cometer "excessos" nas missas. Nas cerimônias, costumava vestir roupas coloridas, dançar e evocar símbolos do candomblé. Em 2006, deu na boca no cantor Caetano Veloso no Festival de Verão. Atualmente, padre Pinto consta na página da Arquidiocese de Salvador como vigário na Igreja de São Caetano, bairro da capital baiana, onde leva uma vida tranquila, sem chamar a atenção da mídia.
Foto: Fernando Amorim/Agência A Tarde
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Roberto Francisco Daniel anunciou em abril de 2013 o seu afastamento dos ministérios sacerdotais da Igreja Católica. Padre Beto, como é conhecido em Bauru, no interior de São Paulo, tomou tal atitude depois de um pedido público de retratação feito pela Diocese local sobre declarações dele contrárias à Igreja em redes sociais. Nos vídeos, o pároco opina sobre assuntos considerados polêmicos pelos fiéis católicos como bissexualidade, infidelidade, além de avaliar os próprios costumes da Igreja.
Foto: Facebook
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O religioso e ex-deputado Junior Brunelli (PSC-DF) ficou conhecido pela "oração da propina", em 2009, em função de um vídeo em que aparece rezando em agradecimento pela propina recebida no mensalão do DEM, acompanhado do ex-deputado Leonardo Prudente e do ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, delator do esquema. Renunciou ao mandato parlamentar para escapar da cassação e chegou a ficar afastado da Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus, onde era pastor. À Justiça, negou as acusações e disse que o dinheiro era colaboração para sua campanha. Sobre a oração, disse que a fez a pedido de Barbosa, que, segundo ele, passava por problemas familiares. Já ex-deputado tornou-se pivô em 2011 de uma operação policial que apurou desvios milionários de emendas parlamentares
Foto: Lúcio Tavora/Agência A Tarde
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Carlos Alberto Rodrigues Pinto, mais conhecido como bispo Rodrigues, foi um dos maiores nomes da Igreja Universal do Reino de Deus. Investigado em três dos maiores escândalos de corrupção do governo Lula: caso Waldomiro Diniz (conhecido também como Escândalo dos Bingos), mensalão e máfia dos sanguessugas, perdeu o cargo na igreja em 2004. Réu no processo do mensalão, o então deputado federal pelo PL (atual PR) do Rio de Janeiro renunciou em 2005 para escapar da cassação, após ser flagrado transportando R$ 150 mil sacados na agência do Banco Rural em Brasília. O relator do processo disse que ficou comprovado que Bispo Rodrigues teve participação na compra de votos em troca de apoio aos projetos do governo federal. Foi condenado a 6 anos e 3 meses de prisão, além de 290 dias-multa por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Foto: José Cruz
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O padre pernambucano Hewerton de Castro Alves causou polêmico com um vídeo em que aparece cantando uma paródia da música Show das Poderosas, da funkeira Anitta. Ele cantou a música durante uma cerimônia de formatura de Direito na Universidade Católica de Pernambuco