Depois de fracassar a negociação para ter a médica Ludhmila Hajjar no Ministério da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga passou a ser o nome mais forte para substituir o general Eduardo Pazuello na pasta. Ele está reunido com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, sobre a possibilidade de assumir o cargo, mas a definição dependerá das visões sobre a pandemia do coronavírus convergirem pelo menos razoavelmente, segundo conta um assessor próximo de Bolsonaro.
Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o paraibano Queiroga é muito respeitado no setor. No combate ao coronavírus, defende o distanciamento social e não acredita em tratamento precoce, dois pontos em que diverge dos bolsonaristas e do próprio presidente. Mas Queiroga é considerado uma pessoa com jogo de cintura para construir uma política de saúde que possa funcionar contra a pandemia, sem contrariar suas convicções.
Estão no páreo ainda para susbtituir Pazuello o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ) e o também cardiologista José Antonio Franchini Ramires, do Incor, em São Paulo