O Waze, aplicativo de GPS que dá as condições de trânsito a partir de dados de usuários, virou palco de discussão política nesta sexta-feira com o aumento do número de motoristas se manifestando pela ferramenta contra - e a favor - da presidente Dilma Rousseff. O fenômeno ocorre em São Paulo, sobretudo nos bairros mais nobres e empresariais. Áreas como da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, Jardins e Morumbi foram dominadas por bate-papos sobre o protesto do próximo domingo.
Assim como os manifestantes anti-Dilma se pronunciaram, as pessoas pró-governo também se fizeram ouvir, o que, em alguns casos, gerou discussões acaloradas no bate-papo entre motoristas.
Outro fato que chamou a atenção foi a alta concentração de motoristas pedindo a queda de Dilma Rousseff (PT) na região da rua Manoel da Nóbrega, no Ibirapuera. Local tanto da Assembleia Legislativa de São Paulo como do Quartel General do II Exército.
Em pontos mais afastados do centro, como a zona leste e zona norte, o silêncio reinou absoluto e, às 11h desta sexta, nenhum comentário sobre política havia era encontrado.