Em sessão nesta quarta-feira, 26, os senadores que compõe a comissão da CPI da Covid aprovaram a reconvocação para prestar depoimentos do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-ministro da pasta Eduardo Pazuello.
Após depor por dois dias na comissão, Pazuello esteve em um ato político ao lado de Jair Bolsonaro, sem máscara e causando aglomeração, o que gerou críticas entre os integrantes da CPI e contribuiu para sua reconvocação.
Além disso, Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e ex-assessor do presidente Jair Bolsonaro, também teve sua convocação votada e aprovada pela CPI. Em vídeos publicados em redes sociais, Arthur Weintraub é citado no que os senadores chamam de 'gabinete paralelo', espécie de aconselhamento alternativo para o presidente Bolsonaro durante a pandemia.
Outro nome para a lista de convocados é o do empresário Carlos Wizard, amigo do presidente da República. Além dele, Filipe Martins, chefe da assessoria internacional que foi indiciado por fazer um gesto racista em sessão do Senado, também será ouvido pela comissão.
A sessão ainda aprovou as convocações de 9 governadores de Estado e do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel.
Veja a lista dos governadores convocados:
Wilson Lima, do Amazonas
Ibaneis Rocha, do Distrito Federal
Waldez Góes, do Amapá
Helder Barbalho, do Pará
Marcos Rocha, de Rondônia
Antonio Denarium, de Roraima
Carlois Moisés, de Santa Catarina
Mauro Carlesse, de Tocantins
Wellington Dias, do Piauí
Bolsonaro na mira da CPI
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também entrou com requerimento para pedir a convocação de Jair Bolsonaro na CPI. A comissão, entretanto, desistiu de votar esse requerimento, pois há questões jurídicas a serem analisadas que envolvem a intimação de um presidente da República.
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