CPI ouvirá representantes de redes por fake news de remédios

Comissão fará oitivas, em data ainda a ser definida, com representantes do Facebook, Twitter e Google, informou Omar Aziz

25 jul 2021 - 17h40
(atualizado às 17h50)
Omar Aziz na CPI da Covid
Omar Aziz na CPI da Covid
Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), reforçou neste domingo, 25, que a comissão quer ouvir representantes do Facebook, Twitter e Google sobre a veiculação de conteúdo falso ou contrário às evidências científicas em meio à pandemia do novo coronavírus.

"É depoimento, por permitir que se fizesse propaganda de medicação dentro desses aplicativos, sem comprovação científica. Fake news de medicação", afirmou Aziz ao Broadcast Político.

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As convocações foram aprovadas no fim de junho e a data das oitivas ainda será resolvida, segundo o presidente da CPI.

Grupo majoritário da comissão que reúne senadores independentes e de oposição ao governo, o 'G7' vai se reunir neste domingo para decidir a pauta do retorno aos trabalhos, após o recesso parlamentar, completou o presidente da comissão.

No Twitter, o senador classificou como importante a investigação em torno da disseminação de notícias falsas na internet e que, no âmbito da CPI, o problema deve ser enfrentado com a colaboração dos representantes do YouTube (que pertence ao Google), Facebook e Twitter.

"É importante investigar a disseminação de notícias falsas na internet. No âmbito da CPI da Pandemia, também enfrentamos este problema e os representantes do YouTube, Facebook e Twitter podem contribuir sim", afirmou o senador.

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A convocação das plataformas, em junho, foi decidida pelos senadores como forma de enquadrar a postura do presidente Jair Bolsonaro nas redes. Integrantes da CPI criticam as falas do chefe do Planalto durante transmissão nas redes sociais contrariando evidências científicas no combate ao novo coronavírus.

Uma das linhas de investigação da comissão é a aposta de Bolsonaro no uso da cloroquina para tratar pacientes com covid-19, mesmo com a ineficácia comprovada do medicamento contra essa finalidade.

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