A presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palco da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nas comemorações do 1º de maio deve receber mais apoio contra a votação no Congresso Nacional contra a lei que regulamenta a terceirização no País.
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De acordo com o jornal o Estado de S.Paulo, Lula fará um discurso firme contra a proposta ao lado do presidente do PT, Rui Falcão. A CUT, que é contraria a ação, deve dirigir seus ataques ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defensor do projeto de lei. Eles são a maior central sindical do País, com 2,3 mil sindicatos.
No ato da Força Sindical, a favor da lei e com 1,6 mil sindicatos afiliados, terá como alvo o governo federal e o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff. Eduardo Cunha deve participar do ato para anunciar um projeto que aumento a capitalização do FGTS de 3% para 6%. Porém, todas as centrais sindicais são contra uma pauta, as medidas provisórias 664 e 665, que diminuem o acesso a benefícios trabalhistas como seguro-desemprego, abono salarial e pensões por morte, que devem ser votadas pelo Congresso na próxima semana.
A Força Sindical fará seu tradicional evento na praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo, com sorteio de carros e shows de artistas populares. A CUT vai levar ao Anhangabaú, centro da capital, um evento de “conflito e protestos”, segundo seu presidente Vagner Freitas. A União Geral dos Trabalhadores, que representa 1,2 mil centrais sindicais, não fará evento.