Daniela Carneiro deve assumir vice-liderança do governo na Câmara, diz Padilha

A data da substituição de Daniela por Celso Sabino no Ministério do Turismo, segundo o ministro, ainda não foi definida

7 jul 2023 - 13h47
(atualizado às 14h00)
Daniela Carneiro em Lisboa.
Daniela Carneiro em Lisboa.
Foto: Divulgação / Estadão

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou que há expectativa da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, assumir a vice-liderança do governo na Câmara dos Deputados, em meio à iminente demissão da Esplanada. Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Padilha também confirmou que vai se reunir com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, nesta sexta-feira, 7.

"Vou me encontrar não só com o presidente do União Brasil, mas com outras lideranças também. Vou ao Palácio do Planalto ficar com o gabinete aberto para conversar com as lideranças e partidos", afirmou. Na declaração, o ministro fez questão de agradecer especialmente à postura do líder da sigla na Câmara, Elmar Nascimento (BA), que "firmou uma votação muito expressiva" da legenda.

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Questionado se também vai se reunir com Elmar nesta sexta, Padilha disse querer se encontrar com todos os líderes. Perguntado se o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA), nome que deve comandar o Turismo, vai participar, ele disse estar à disposição. "Converso com ele todos os dias."

A data da substituição de Daniela por Sabino, segundo o ministro, ainda não foi definida. "Vamos construir com a lideranças do União Brasil", citando a ausência de integrantes da liderança em Brasília neste momento. "Devemos fazer isso ao longo da semana. Quero trazer as lideranças do União Brasil ao presidente Lula."

Outras forças políticas

O ministro das Relações Institucionais disse também que o governo está aberto a discutir a entrada de outras forças políticas na Esplanada. Segundo ele, contudo, ainda não há definição de quais postos estão abertos aos partidos políticos.

"O governo está absolutamente aberto a discutir a entrada no governo de outras forças políticas, outros setores da sociedade que não estejam no governo", disse. "Sobretudo, de parlamentares que ou fizeram campanha ao presidente Lula ou que sinalizaram claramente a defesa do governo, sobretudo a partir do 8 de janeiro." Na avaliação dele, é absolutamente natural ajustes no governo e trocas nos Ministérios.

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De acordo com Padilha, a aprovação expressiva da reforma tributária na Câmara dos Deputados se dá, em parte, por uma compreensão da Casa da importância do tema à sociedade brasileira. Contudo, ele destacou que também mostra ser um resultado "do esforço do governo". "O governo vai aprimorando com muita humildade, vai aprimorando sua relação (com o Congresso), vai tendo oportunidade de dialogar com os parlamentares."

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