Datafolha: aprovação do governo Dilma tem primeira queda e chega a 57%

Popularidade da presidente caiu 8 pontos em relação à última pesquisa

8 jun 2013 - 17h00
(atualizado às 17h08)

A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff teve queda de oito pontos percentuais em relação ao último levantamento do Datafolha, feito em março, e chegou a 57%, revelou o instituto neste sábado. A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho, depois da alta da inflação - que voltou a preocupar os brasileiros ao ultrapassar o teto da meta nos últimos 12 meses. O levantamento aponta que a queda é reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do País.

Essa é a primeira queda da popularidade de Dilma registrada pelo Datafolha, já que a deterioração da imagem da presidente registrada em pesquisas anteriores estava dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os números mostram que 33% dos entrevistados consideram regular a maneira de governar de Dilma (um aumento de seis pontos percentuais em relação ao último levantamento) e 9% avaliam o governo como ruim ou péssimo (um acréscimo de dois pontos).

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Eleições 2014

Apesar da queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff permanece como favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem. Em uma simulação com a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), como adversários, Dilma teria 51% das intenções de voto, segundo o Datafolha. 

Dilma ainda venceria a eleição no primeiro turno, porém houve uma queda de sete pontos em relação ao levantamento anterior. Marina Silva aparece em segundo lugar, com 16% das intenções de voto, e Aécio Neves - o único que cresceu em relação a março - tem agora 14% das intenções de voto, quatro pontos a mais que na pesquisa anterior. 

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A pesquisa, publicada neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo, foi feita com 3.758 pessoas entre os dias 6 e 7 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Terra
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