José Luiz Datena, apresentador, decidiu trocar de partido e oficializou sua filiação ao PSDB. A mudança de legenda é vista como um movimento estratégico que pode viabilizar sua indicação como vice na chapa da deputada federal Tabata Amaral na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Após quatro meses como filiado ao PSB, o apresentador José Luiz Datena decidiu trocar de partido e oficializou sua filiação ao PSDB nesta quinta-feira, 4. A mudança de legenda é vista como um movimento estratégico que pode viabilizar sua possível indicação como vice na chapa encabeçada pela deputada federal Tabata Amaral (PSB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, havendo a perspectiva de uma aliança com os tucanos. Tabata estará presente no evento de mudança de partido, agendado para ocorrer no início da tarde, em um local ainda a ser definido.
“Nosso projeto para São Paulo está cada vez mais forte. Tenho muito orgulho da parceria que venho construindo com o Datena ao longo dos últimos meses. Sua ida para o PSDB fortalece a nossa candidatura e muito me honra”, disse Tabata Amaral.
José Anibal, presidente municipal do PSDB de São Paulo, não confirmou oficialmente a posição de José Luiz Datena na campanha, mas também informou que Datena se filiou ao partido. Uma outra liderança do PSDB, que preferiu não se identificar, afirmou que Datena não estabeleceu condições para deixar o PSB e se juntar ao PSDB. De acordo com essa fonte, Datena pode ser considerado como candidato a vice-prefeito ou estar disponível para uma eventual candidatura à prefeitura pelo PSDB.
Com a formação da aliança, Tabata Amaral terá mais tempo disponível para propaganda eleitoral durante a campanha. Vale ressaltar que a janela partidária deste ano permite apenas que vereadores mudem de partido sem sofrer punições.
Após a sua adesão ao PSDB, Datena alcança sua décima filiação partidária. Embora nunca tenha concorrido a cargos eletivos, ele agora demonstra interesse em uma das duas vagas no Senado Federal nas eleições de 2026. Anteriormente, Datena foi filiado ao PT, PP, PRP, DEM, MDB, PSL, PSC e PDT, antes de se unir ao PSB e, posteriormente, ao PSDB.