Na quarta-feira (11) o PSDB emitiu nota em que diz apoiar as manifestações contra o governo de Dilma Rousseff, no próximo dia 15, em diversas cidades do Brasil. O Solidariedade, partido fundado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, iniciou no mesmo dia mobilização entre os filiados do partido para arrecadar assinaturas para um pedido de impeachment. Nas redes sociais, oposicionistas ao governo têm convocado a população para o protesto.
Nos últimos dias, o Facebook e Twitter têm sido usados por políticos para pedir que as pessoas se juntem ao protesto. Alguns dizem apoiar a manifestação, mas ser contra o pedido de impeachment da presidente. Outros querem a retirada de Dilma Rousseff.
O líder do DEM no senado, Ronaldo Caiado (GO), fez, em um post no Facebook em referência a uma fala do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para indicar ser a favor do impeachment. Nunes declarou "não quero que ela saia, quero sangrar a Dilma". Caiado respondeu em seu post: "Não dá para repetir o mesmo modelo que a oposição optou em 2005 com o Mensalão, de esperar o presidente Lula sangrar".
O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), condenado em 2011 a pagar multa por desvio de recursos públicos, convocou seus seguidores no Facebook a protestarem "contra a corrupção e o governo de Dilma".
Candidato à presidência na última eleição, Levy Fidelix (PRTB) disse que está chegando o dia "'D' de democracia". E completou: "Dia 15 de março marcará a virada!".
O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), postou em seu Twitter uma imagem do Vem pra Rua, principal site organizador das manifestações. Na imagem está destacado: "protesto pacífico".
Vamos divulgar!
#15demarco
#VemPraRua
pic.twitter.com/TkhDrfT772
— OTAVIO LEITE (@otavioleite)
11 março 2015
Outro que usou o Twitter foi para falar dos protestos e provocar o governo foi Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Deputado federal que renunciou ao cargo no ano passado para não ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por desvio de dinheiro público no processo conhecido como Mensalão Mineiro, ele questionou: "Dilma diz q manifestação do dia 15 não tem legitimidade. Receios???".
Dilma diz q manifestação do dia 15 não tem legitimidade. Receios???
— Eduardo Azeredo (@eduardobazeredo)
9 março 2015
A ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (PSDB) afirmou em seu Twitter que o senador Aécio Neves irá à manifestação. O tucano, porém, disse na quarta-feira (11) que não compareceria "para não caracterizarmos esse movimento como algo partidário".
Aécio vai domingo. À manifestação nacional. Então saberemos onde. Porque o "exército dos pelegos do PT" não precisam ter essa informação.
— Yeda Rorato Crusius (@blogdayeda)
11 março 2015
Para Eduardo Jorge (PV), também candidato à presidência na última eleição, o grupo descontente com o governo Dilma deve ir para às ruas protestar, "mas que faça de forma pacifista, sem violências, inclusive verbais que também ferem. Sem ilusões simplistas e algumas vezes até golpistas de que as soluções virão rápidas e fáceis" completou.