O presidente Jair Bolsonaro seguirá afastado do cargo por mais quatro dias, por decisão da equipe médica da Presidência da República, para um maior tempo de descanso, apesar da evolução positiva de sua recuperação, informou o porta-voz, general Otávio Rêgo Barros, em comunicado.
"A recuperação do senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, evolui positivamente. Entretanto, a equipe médica da Presidência da República decidiu mantê-lo afastado do exercício da função de chefe do Poder Executivo, por mais quatro dias, a contar de 13 de setembro de 2019, com a finalidade de proporcionar maior tempo de descanso."
Mais cedo, o porta-voz já havia levantado a possibilidade de extensão do período de afastamento. A previsão inicial era que Bolsonaro reassumisse o cargo na sexta-feira.
O presidente teve a alimentação oral suspensa e foi submetido à passagem de uma sonda nasogástrica após lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal, de acordo com boletim médico divulgado pelos médicos na quarta-feira.
Novo boletim divulgado na manhã desta quinta informou que Bolsonaro permanecia com a sonda e com alimentação parenteral (endovenosa), apesar de apresentar evolução clínica favorável, sem dor, afebril e com recuperação progressiva dos movimentos intestinais.
Também pela manhã, o cirurgião-chefe Antônio Macedo disse que a sonda deveria ser retirada ainda nesta quinta-feira ou na manhã de sexta-feira.
O vice-presidente, Hamilton Mourão, está exercendo interinamente a Presidência.