Após a publicação de informações bancárias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que revelaram o recebimento de R$ 17,1 milhões por meio de transferências realizadas por Pix, a defesa de Bolsonaro informou que a origem do dinheiro é "absolutamente lícita".
Além disso, os advogados do ex-mandatário condenaram a divulgação das informações, que chamaram de "vazamento" e alegaram que configura uma "criminosa violação de sigilo bancário".
"Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita", diz a defesa em comunicado para a imprensa. A nota ainda informou que, nos próximos dias, adotará medidas legais cabíveis para investigar a autoria da divulgação dessas informações.
De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o ex-presidente recebeu a quantia milionária em suas contas por meio de transferências realizadas por Pix entre os dias entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho deste ano. O documento aponta também que esse valor foi movimentado através de 769 mil transações feitas para a conta de Bolsonaro.