O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa revelou à Polícia Federal que houve pagamento de propina na compra da refinaria de Pasadena pela estatal brasileira. Segundo o Jornal Nacional, o próprio Costa declarou no seu depoimento de delação premiada que teria recebido R$ 1,5 milhão no acordo.
Na última quarta-feira, o ex-diretor da Petrobras compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), mas permaneceu quieto nas perguntas direcionadas a ele.
Delação Premiada
No processo de delação premiada, segundo a revista Veja - cuja informação não foi desmentida por autoridade alguma, mas sim negada pelos que foram envolvidos - Costa citou o ministro da Energia, Edison Lobão; os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves; e 30 parlamentares de cinco partidos.
Ele também citou entre os beneficiados ex-governadores de regiões nas quais a Petrobras executou diversas obras, entre os quais incluiu Eduardo Campos, candidato à presidência morto no mês passado em um acidente aéreo.