Deputada Amália Barros passou por 4 procedimentos cirúrgicos em 11 dias antes de morrer

Funeral da parlamentar foi realizado nesta segunda-feira, 13, na cidade de Mogi Mirim, interior de São Paulo

13 mai 2024 - 16h37
(atualizado às 16h57)
Amália Barros
Amália Barros
Foto: Zeca Ribeiro / Agência Câmara

A deputada federal Amália Barros (PL-MT) morreu na madrugada deste domingo, 12, aos 39 anos. A vice-presidente do PL Mulher estava hospitalizada desde o dia 1º de maio, quando passou por uma cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas.

Durante o procedimento cirúrgico que a parlamentar foi submetida, ocorreu um sangramento no fígado. Após isso, ela passou por mais três intervenções cirúrgicas para tentar controlar a complicação, que afeta menos de 1% dos pacientes com condições semelhantes, de acordo com o jornal O Globo.

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Amália veio a falecer durante a última cirurgia, realizada no domingo. O funeral dela foi realizado nesta segunda-feira, 13, na cidade de Mogi Mirim, interior de São Paulo, conforme anunciado pela família na rede social da deputada.

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Trajetória

Formada em Jornalismo, Amália nasceu na cidade de Mogi Mirim, em São Paulo. Sua carreira política começou em 2022, quando foi eleita deputada federal por Mato Grosso, com mais de 70 mil votos.

Aos 20 anos, teve uma infecção por toxoplasmose e perdeu a visão do olho esquerdo. Passou por 15 cirurgias devido ao problema, mas, em 2016, teve de remover o olho afetado e optou pelo uso de uma prótese ocular.

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Em 2021, Amália lançou o livro intitulado Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas, no qual compartilhou sua trajetória de vida. Ela também impulsionou a aprovação da Lei 14.126/2021, que leva seu nome e reconhece a visão monocular como uma deficiência sensorial.

Além disso, fundou o Instituto Amália Barros, posteriormente renomeado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. 

A parlamentar, que também atuava como vice-presidente do PL Mulher, era amiga e uma das aliadas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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