Alvo de críticas após ter um vídeo divulgado em que afirma que quilombolas, índios, gays e lésbicas são "tudo que não presta", o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) publicou nesta quinta-feira um texto no Facebook em que se defende das acusações de preconceito e homofobia. O vídeo, feito durante um encontro de ruralistas gaúchos em novembro do ano passado, foi editado e publicado pelo Greenpeace no YouTube nessa quarta.
"Eles utilizaram a minha fala, feita no calor do debate, em que expus e reafirmo aqui, que é na Secretaria Geral da Presidência da República, comandada por Gilberto Carvalho, que estão os atos mais podres e fétidos desse governo petista, para insinuarem que sou homofóbico e racista", escreve Heinze (íntegra abaixo).
O deputado afirma que em momento algum se posicionou contra o ser humanos e "suas crenças, cor op opção sexual", e defende sua crítica tinha como alvo principal os movimentos que "colocam em risco a segurança pública." Ele também cita o caso da morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade, morto durante um protesto no Rio de Janeiro, e tenta explicitar seu temor com a "estabilidade do País".
"Minha reação, e o contexto do vídeo deixa claro, que me referi aos movimentos que colocam em risco a segurança pública e a própria estabilidade do País. Jamais passou por minha cabeça ofender qualquer pessoa. (...) É essa minha indignação: o próprio governo patrocinando quem quer desestabilizar o Brasil", termina o texto, que segue abaixo na íntegra: