Deputado que faltar às sessões terá salário descontado

20 jul 2016 - 13h16

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (20) que vai descontar o dia de trabalho dos deputados que faltarem às sessões de votação no plenário da Casa após o retorno do recesso branco. A meta é garantir quórum para as votações no período que antecede as eleições municipais de outubro.

Rodrigo Maia, em entrevista, disse que pretende garantir quórum para as votações na Câmara no período antes das eleições municipais de outubro  
Rodrigo Maia, em entrevista, disse que pretende garantir quórum para as votações na Câmara no período antes das eleições municipais de outubro
Foto: Agência Brasil

Ao ser questionado por jornalistas se cogita descontar o dia dos faltantes, Maia respondeu "È óbvio, pauta marcada deputado tem que estar presente. Em qualquer trabalho é assim, se você marcou uma data para que os deputados estejam aqui para votar é importante que todos votem", explicou.

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Ele reafirmou que, em agosto, no retorno das atividades legislativas, vai buscar garantir quórum para votações durante três dias por semana, apesar das demandas decorrentes das eleições, cuja campanha tem início autorizado a partir de 16 de agosto. Em setembro, com a proximidade maior das eleições, Maia disse que essa periodicidade pode ser menor.

Dificuldade em setembro

"Acredito que no mês de agosto a gente tenha alguma condição de fazer três vezes por semana, quando chegar em setembro, em cima da eleição, é mais difícil três vezes por semana", disse ao chegar hoje à Câmara.

Rodrigo Maia voltou a comentar o jantar da noite de ontem (19) com o presidente interino, Michel Temer, que também teve a participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, o jantar foi uma sinalização de que é preciso gerar consenso e harmonia entre os poderes para fazer avançar no Congresso Nacional a votação de pautas que contribuam para a superação da crise.

"Está na hora de o parlamento, junto com o Executivo e até o Judiciário, todo mundo colaborar, gerar consenso, gerar uma harmonia diferente de antes e ter possibilidade de o parlamento dar sua contribuição com a crise", disse na entrevista.

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Agência Brasil
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