A manifestante Ruth Gomes de Sá, 79 anos, agredida por um policial legislativo no tumulto da noite de terça-feira, voltou ao Congresso na manhã de quarta para tentar acompanhar a sessão que pode votar o projeto que altera a meta do superávit. A idosa, que é militante do PSDB, prestou queixa contra o segurança na Polícia Civil.
Com o boletim de ocorrência na mão, Ruth chegou ao Congresso enrolada na bandeira do Brasil. Os manifestantes, até 11h, ainda não haviam conseguido liberação para acompanhar a sessão.
Ruth foi fotografada na terça recebendo uma gravata de um segurança, depois que o presidente do Congresso, Renan Calheiros, determinou a retirada de manifestantes das galerias do plenário.
O ladrilheiro Vicente Evangelista, 33 anos, se ajoelhou, beijou a bandeira e pediu uma foto com Ruth. "A dona Ruth podia estar em casa e está aqui", disse, enquanto outros manifestantes gritavam "fora PT".