A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira, no Panamá, a ampliação da internet de banda larga para toda a população latino-americana como uma ferramenta a serviço da educação e da transparência na gestão pública.
"A internet provocou uma revolução comparada à da energia elétrica, tem a capacidade de afetar todas as atividades. Um desafio é estender a banda larga a toda a população em todos os países" latino-americanos, disse Dilma em um fórum empresarial do qual participou juntamente com colegas dos Estados Unidos, Barack Obama; do México, Enrique Peña Nieto; e do Panamá, Juan Carlos Varela.
Dilma qualificou a conectividade pela internet como um instrumento de inclusão social que requer investimentos em infraestrutura através de associações entre os setores público e privado.
O fórum, celebrado no âmbito da VII Cúpula das Américas, no Panamá, foi realizado pouco antes de Dilma se encontrar com o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que promove uma iniciativa para promover o acesso gratuito à internet para setores atualmente sem conexão.
"A internet pode cumprir a função de estender a educação e melhorar sua eficiência, com acesso a melhores práticas educativas, melhores conteúdos e softwares que permitem combinar o ensino presencial com o ensino pela internet", acrescentou a presidente.
Ela lembrou que nos últimos anos o Brasil promoveu a legislação do marco civil da internet, que garante a neutralidade da rede e a plena liberdade de expressão.
No âmbito governamental, Dilma lembrou a criação do Portal da Transparência, no qual todas as informações sobre gastos públicos estão disponíveis para qualquer usuário.
"Nossa capacidade de prestar contas e de garantir transparência e a efetiva destinação de dinheiro público, junto com o combate sistemático à corrupção, garante mais eficiência ao sistema público", disse Dilma.