A presidente Dilma Rousseff destacou nesta sexta-feira (1) nas redes sociais a política de valorização do salário mínimo, em sua primeira manifestação sem pronunciamento em rede nacional para celebrar o 1º de Maio, quando se comemora o Dia do Trabalho, desde que assumiu o comando do país, em 2011.
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Em um breve vídeo de 1 minuto e 14 segundos, Dilma aborda apenas a política do salário mínimo e cita rapidamente a tabela de correção do imposto de renda. "Em março deste ano, eu enviei ao Congresso Nacional uma medida provisória que garante a política de valoriszação do salário mínimo até 2019. Por lei, vamos assegurar o aumento do poder de compra do trabalhador", disse Dilma no vídeo.
A valorização do salário mínimo é uma das maiores conquistas dos trabalhadores nos últimos 13 anos.
https://t.co/S0qBAZ5w5f
— Dilma Rousseff (@dilmabr)
1 maio 2015
"Por lei, vamos assegurar o aumento do poder de compra do trabalhador. Já tínhamos aprovado em 2011 uma lei semelhante a essa, por isso o salário mínimo cresceu 14,8 por cento acima da inflação em meu primeiro mandato", acrescentou. A presidente destacou, ainda, que mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados são beneficiados pela política do salário mínimo.
Dilma decidiu não fazer um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio, optando por usar as redes sociais para, nas palavras do governo, "dialogar" com os trabalhadores e com a sociedade.
Compromisso com o trabalhador é garantir aumento real da renda. Só no primeiro mandado de Dilma, o salário mínimo...
Posted by Dilma Rousseff on Sexta, 1 de maio de 2015
A decisão de não falar em rede nacional foi tomada depois que o último pronunciamento de Dilma deste tipo, feito no Dia Internacional da Mulher, provocou um panelaço contrário à presidente durante a transmissão do discurso em várias cidades do país.
O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, negou nesta semana que a decisão de não haver um pronunciamento pelo Dia do Trabalho tenha relação com o panelaço do mês passado. Segundo o ministro, o objetivo da Presidência é usar outros "modais de comunicação".