A presidente Dilma Rousseff destacou nesta sexta-feira nas redes sociais a política de valorização do salário mínimo e a regulamentação da terceirização, em sua primeira manifestação sem pronunciamento em rede nacional para celebrar o 1º de Maio, quando se comemora o Dia do Trabalho, desde que assumiu o comando do país, em 2011.
Em um vídeo de 1 minuto e 15 segundos, Dilma aborda a política do salário mínimo e cita rapidamente a tabela de correção do imposto de renda.
"Em março deste ano, eu enviei ao Congresso Nacional uma medida provisória que garante a política de valoriszação do salário mínimo até 2019. Por lei, vamos assegurar o aumento do poder de compra do trabalhador", disse Dilma no vídeo.
"Por lei, vamos assegurar o aumento do poder de compra do trabalhador. Já tínhamos aprovado em 2011 uma lei semelhante a essa, por isso o salário mínimo cresceu 14,8 por cento acima da inflação em meu primeiro mandato", acrescentou.
A presidente destacou, ainda, que mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados são beneficiados pela política do salário mínimo.
Em um segundo vídeo, de 1 minuto e 4 segundos, a presidente afirma ser "importante regulamentar o trabalho terceirizado no Brasil, para que 12,7 milhões de trabalhadores terceirizados tenham proteção no emprego, direitos trabalhistas e previdenciários e garantia de um salário digno".
"Regulamentar a terceirização significa também maior segurança para o empregador. A regulamentação do trabalho terceirizado, porém, precisa manter a diferenciação entre atividades-fins e meio nos vários setores produtivos", disse.
"É preciso assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais. É preciso proteger a Previdência Social da perda de recursos e, assim, garantir sua sustentabilidade. O meu governo tem o compromisso de manter os direitos e as garantias dos trabalhadores", completou Dilma.
Em março, houve panelaço em diversas partes do país durante a transmissão do pronunciamento de Dilma em rede nacional no Dia Internacional da Mulher.
O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, negou nesta semana que a decisão de não haver um pronunciamento pelo Dia do Trabalho tenha relação com o panelaço do mês passado. Segundo o ministro, o objetivo da Presidência é usar outros "modais de comunicação".