Dilma: interferência do mercado nas eleições é inadmissível

28 jul 2014 - 17h08
(atualizado às 17h18)

A presidente Dilma Rousseff reagiu ao alerta feito pelo Santander, temeroso a uma possível reeleição dela no cargo máximo do Executivo federal brasileiro. Em informe a clientes com renda superior a R$ 10 mil, o banco afirmou que a estabilização ou vitória da presidente nas pesquisas seria prejudicial à economia.

<p>Dilma Rousseff considera que "no Brasil um jogo de pessimismo inadmissível</p>
Dilma Rousseff considera que "no Brasil um jogo de pessimismo inadmissível
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

“Um país não deve aceitar uma interferência de qualquer instituição financeira de qualquer nível”, afirmou a presidente, em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo, portal UOL, rádio Jovem Pan e SBT. “Sobre o Santander, eu acho inadmissível. Eu não sei o que farei, eu não vou especular. Eu sou presidenta da República, eu tenho de ter uma atitude mais prudente.”

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A presidente sinalizou que não ficou satisfeita com o pedido de desculpas do banco, que, na avaliação dela, foi “bastante protocolar”. “Eu conheço bem o CEO do banco. Eu pretendo inclusive conversar pessoalmente com ele”, disse.

Dilma lembrou que parte do funcionamento da economia gira em torno de expectativa, por isso a reação sobre o tema. Ela comparou o caso à organização da Copa do Mundo e criticou aqueles a quem chama de “pessimistas”. “Eu acho que há no Brasil um jogo de pessimismo inadmissível”, afirmou.

Fonte: Terra
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