Dilma nega ter sido chantageada pelo PR em troca ministerial

28 jul 2014 - 18h27
(atualizado às 18h30)

A presidente Dilma Rousseff negou nesta segunda-feira que tenha sido vítima de chantagem por parte do Partido da República (PR) no episódio da troca do titular do Ministério dos Transportes. Dilma tirou César Borges da pasta e readmitiu Paulo Sérgio Passos por pressão do partido que ameaçava deixar a coligação de apoio à candidatura da presidente à reeleição.

“(Não me senti chantageada) nenhum pouco. Eu me sentiria chantageada se colocasse uma pessoa em quem eu não confio ou não conheço”, afirmou a presidente durante sabatina do jornal Folha de S.Paulo, portal UOL, rádio Jovem Pan e SBT. 

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Para Dilma, tanto César Borges, deslocado para Secretaria Especial de Portos, quanto Paulo Sérgio Passos, que ficou no comando da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estão em sua alta conta. “O que não fiz foi interromper a governabilidade da área de transportes, colocar uma pessoa que não é uma pessoa abonada”, afirmou.

As mudanças no ministério foram orientadas pelo dirigente do PR Valdemar Costa Neto, que responde no processo do mensalão na penitenciária da Papuda, em Brasília. Ao jornalista que indagou sobre mudanças ministeriais terem sido negociadas no cárcere, Dilma respondeu: “Você está dizendo que foi discutido na cadeia. Comigo, foi discutido no Palácio do Planalto.”

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Fonte: Terra
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