Em sintonia com a articulação do Palácio do Planalto, a Executiva Nacional do PP decidiu fechar questão pelo voto contrário à autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.
A decisão do PP significa que os deputados que votarem contra a orientação da cúpula partidária poderão sofrer sanções internas, como até a expulsão do partido.
O pedido pelo fechamento de questão em favor de Temer foi apresentado pelo líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), ao presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI). Ciro entendeu que, como 80 por cento da direção partidária é composta pela bancada da Câmara, a decisão terá validade a partir de agora.
O líder do PP retirou da titularidade da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara o deputado Espiridião Amin (SC), que sinalizou voto pela admissibilidade da denúncia, e colocou o deputado Toninho Pinheiro (MG) no colegiado.
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