A Polícia Federal (PF) começou a receber documentos enviados pelo FBI nesta quinta-feira, 24, que indicam que o advogado Frederick Wassef recomprou um relógio da marca Rolex, pertencente ao acervo presidencial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a pedido do General Lourena Cid, pai de Mauro Cid. As informações são da jornalista Isabela Camargo, da GloboNews.
Em outubro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos deu a autorização para a solicitação de cooperação policial internacional, com objetivo de investigar o esquema ilegal relacionado aos itens do acervo presidencial.
Os documentos provenientes das autoridades norte-americanas confirmam que o advogado Frederick Wassef readquiriu o relógio Rolex do acervo presidencial, efetuando o pagamento em dinheiro vivo, a pedido do General Lourena Cid.
Em agosto, o advogado da família Bolsonaro confirmou ter viajado para os Estados Unidos com o propósito de recuperar o objeto do acervo presidencial, mas negou que tenha agido sob as instruções do ex-assessor de Bolsonaro.
Após admitir seu envolvimento, Frederick Wassef foi alvo de mandados de busca e teve 2 celulares apreendidos.
Por meio de nota, Wassef disse que a informação é "falsa e mentirosa" e que o FBI "não descobriu nada de novo e que apenas disse que eu comprei o Rolex, o que eu mesmo já havia informado dos meses atrás".