Dona de cartão usado por Michelle Bolsonaro deve ser incluída em investigação no STF, diz site

Rosimary Cordeiro é acusada de ceder um cartão de crédito, emitido em seu nome, a então primeira-dama durante o governo de Jair Bolsonaro

22 ago 2023 - 11h38
(atualizado às 12h05)
Pimeira-dama Michelle Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
07/04/2020 REUTERS/Adriano Machado
Pimeira-dama Michelle Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 07/04/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Rosimary Cardoso Cordeiro, amiga próxima de Michelle Bolsonaro, está na mira das investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela é acusada de ceder um cartão de crédito, emitido em seu nome, à então primeira-dama durante o governo de Jair Bolsonaro. As informações são do site Metrópoles

Rosi, como é conhecida, exerce a função de funcionária comissionada no Senado Federal há alguns anos. Durante o período em que Bolsonaro ocupou a Presidência, ela foi designada para trabalhar no gabinete do então senador maranhense Roberto Rocha, membro do PTB e aliado do governo.

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Após o término do mandato de Rocha, Rosi continuou a atuar no Senado. Desta vez, ela foi alocada no gabinete de Damares Alves, do partido Republicanos, que também é apoiadora de Bolsonaro.

Como foi divulgado anteriormente pelas investigações, os gastos pessoais feitos por Michelle com o cartão em nome de Rosi eram quitados com recursos dos fundos oriundos da estrutura organizada pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid, que atuava como ajudante de ordens de Bolsonaro. No entanto, os detalhes não se limitam a isso.

Além do uso do cartão, outro aspecto diz respeito à suspeita de que Rosimary regularmente enviava envelopes contendo dinheiro para Michelle no Palácio da Alvorada. Esses pacotes eram coletados por funcionários a serviço da Presidência. Por isso, segundo fontes próximas às investigações, a inclusão de Rosi nas investigações do STF é tida como certa nos próximos meses.

Fonte: Redação Terra
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