O presidente Jair Bolsonaro classificou como um "áudio bobo" a gravação atribuída ao ex-policial Fabrício Queiroz na qual ele faz orientações sobre indicações políticas para cargos no Congresso e fala em uma "fila" no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Queiroz é alvo de investigações pelo período em que trabalhou como assessor de um dos filhos do presidente, o agora senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
"Sobre o Queiroz, alguém tem que ir atrás dele com o que ele falou. E outra, é um áudio bobo: tem fila na porta do Flávio. Se tivesse fila todo mundo saberia", minimizou o presidente.
Bolsonaro disse, ainda, que a Justiça "já está cuidando" do caso Queiroz. Indagado sobre o fato de ele não ter prestado depoimento até o momento alegando questões médicas, o presidente disse que teve conhecimento de que ele se manifestou por escrito. "Não tenho nada a ver com esse caso. Ele é meu amigo desde 1985, meu soldado, mas desde desse problema não falo mais com ele. Ele que se explique, se ele é inocente ou culpado."
Questionado sobre qual seria a razão de Queiroz continuar utilizando o nome de Flávio mesmo após deixar de ser seu funcionário, Bolsonaro questionou a veracidade do material e disse que o ex-assessor foi alvo de um "amigo da onça", em referência a pessoa que recebeu e compartilhou o áudio - que teria sido gravado em junho.
"Se for verdadeiro o áudio, ele conversou com o amigo dele e o amigo dele deu uma de amigo da onça, gravou e passou para a frente", declarou.
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