Pelo menos cinco das empresas envolvidas na Operação Lava Jato ou listadas pela Petrobras em formação de cartel já somam R$ 15 bilhões em reestruturação de dívidas, segundo informações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo. O valor pode aumentar consideravelmente se a Schahin Óleo e Gás, com dívida de US$ 4,5 bilhões (R$ 14 bilhões pelo câmbio atual), pedir recuperação judicial.
De acordo com o jornal, especialistas têm a percepção de que a lista bilionária não vai parar de aumentar tão cedo. O cenário pessimista se deve ao fato de que o mercado encareceu ou até fechou as portas para empresas ligadas às investigações.
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Entre as empresas envolvidas na Lava Jato já recorreram à recuperação judicial a construtora OAS, com dívida de R$ 8 bilhões, Galvão Engenharia, com R$ 1,6 bilhão, Alumini Engenharia, com R$ 1 bilhão, além das fornecedoras de equipamento Iesa (R$ 3,5 bilhões) e Jaraguá Equipamentos (R$ 700 milhões).
Segundo a publicação, o pedido da OAS foi registrado pela Justiça Paulista na semana passada, e já figura entre as maiores recuperações do País. A via judicial deve facilitar a venda de ativos do grupo, pois tira o risco de sucessão de dívidas para eventuais compradores. A venda de ativos também pode ser solução na recuperação da Galvão Engenharia.