As empresas Sanko Sider e a OAS, que têm contratos com a Petrobras, fizeram depósitos em conta na Suíça controlada pelo doleiro Alberto Youssef, de acordo com documentos apreendidos pela Polícia Federal. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a publicação, a Suíça bloqueou uma conta com US$ 5 milhões controlada pelo doleiro, devido à uma suspeita de que ela recebeu recursos desviados da Petrobras. A Sanko tem contratos com empresas que trabalham na obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernmbuco, assim como a OAS, que também atua nessa obra.
Além de bloquear a conta de Yousseff, a Suíça também reteve US$ 23 milhões (R$ 51,3 milhões) em 12 contas atribuídas a Costa e seus parentes. Tanto a Sanko como a OAS fizeram pagamentos a empresas fantasmas do doleiro no Brasil. De acordo com o jornal, o grupo Sanko teria repassado R$ 26 milhões e a OAS R$ 1,6 milhão.
Ao jornal, a Sanko Sider afirmou em nota que há uma interpretação errada de "documentos ilegalmente vazados à imprensa". Segundo o grupo, a empresa não tem conta no exterior, e os pagamentos feitos fora do País correspondem a importações de tubos da China. A OAS não se manifestou.