"Mera circunstância", diz Heleno sobre três ministros do DEM

Futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional negou que Bolsonaro tenha priorizado a sigla na montagem da equipe

21 nov 2018 - 08h39
(atualizado às 08h56)

O general Augusto Heleno, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), negou que o presidente eleito Jair Bolsonaro tenha priorizado o DEM na escolha dos ministros do seu governo. Até agora, três dos dez ministros indicados são do partido.

"Isso do DEM é mera circunstância. Não é nada que o comprometa. Ele tem escolhido por bancada e não por partido", disse Heleno ao chegar na manhã desta quarta-feira, 21, ao apartamento funcional de Bolsonaro, em Brasília.

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General Augusto Heleno, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
General Augusto Heleno, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

O futuro ministro do GSI afirmou que Bolsonaro pretende fazer todas as indicações para o comando das pastas até logo depois da terceira cirurgia do presidente eleito, prevista para ocorrer no dia 12 de dezembro. "É decisão dele, a gente não fica pressionando. As condicionantes agora são os nomes, a escolha é a parte mais difícil" declarou.

O general disse ainda que a reunião dos ministros já anunciados, que ocorrerá nesta quarta no Centro Cultural Banco do Brasil, será o primeiro encontro de coordenação da equipe. Os que estão há mais tempo no grupo, avaliou, estão mais preparados. "O ministro da saúde, por exemplo, não sabe nem onde fica a sala dele", comentou Heleno sobre Luiz Henrique Mandetta, anunciado para o cargo na terça-feira, 20.

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