Janja, mulher do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e futura primeira-dama, ganhou destaque de capa na revista argentina Notícias na última semana. Para contextualizar Janja para o público argentino, a publicação a comparou com Eva Perón - ex-primeira-dama do País - e chamou-a de "a guardiã de Lula", em uma capa que traz uma foto dela com Lula.
Na reportagem de seis páginas, a revista ressalta a importância e, principalmente, a influência de Janja em Lula e na campanha presidencial, que saiu vitoriosa nas eleições de 2022.
Como exemplo, a publicação cita que a futura primeira-dama decidia pontos como que comidas eram servidas em reuniões importantes da campanha, o tempo disponível para foto com eleitores e até questões da segurança.
A revista também traz o outro lado da história, em que líderes mais antigos do Partido dos Trabalhadores não concordam com o jeito de Janja, a quem adjetivam de "invasiva".
O Notícias traz ainda uma trajetória do romance do casal, que teve início quando Lula ainda estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, cumprindo sentença imposta pela Operação Lava Jato.
Por fim, a publicação diz esperar uma Janja 'atuante' no posto de primeira-dama, assim como fez Eva Perón, mulher do ex-presidente argentino Juan Domingo Perón. Após a prisão do marido em 1946, Evita assumiu as rédeas e organizou atos e protestos contra a prisão de Perón e atuou com políticas a favor dos pobres e minorias, marcando sua imagem na história do país. Em 1996, Evita - filme a seu respeito - estreou com a cantora e atriz Madonna a interpretando-a nas telonas.