Jorge Guaranho, investigado pela morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, teve o braço quebrado durante o banho na Cadeia Pública de Foz do Iguaçu (PR). O acusado está preso preventivamente desde agosto de 2022.
O ex-policial penal Jorge Guaranho, investigado pela morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, quebrou o braço na Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu, na madrugada desta sexta-feira, 5. A fratura foi decorrente de uma queda que, segundo a Polícia Penal do Paraná (Deppen), aconteceu durante o banho. As informações são do Paraná Portal.
Guaranho precisou ser encaminhado ao Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. Segundo a Deppen, o investigado estava e permanece alojado em uma cela individual.
Apesar da circunstância descrita pela polícia, a defesa de Guaranho disse estar "indignada com os fatos".
"Ele permaneceu por um ano e oito meses custodiado no CMP [Complexo Médico Penal]. Durante todo esse período, ele não teve nenhum tipo de incidente ou qualquer tipo de lesão. Em apenas um dia de custódia, acabou se lesionando e precisando de intervenção hospitalar”, disse o advogado Samir Mattar Assad.
O acusado está na Cadeia Pública de Foz do Iguaçu desde quinta-feira, 4, quando o júri popular que iria analisar seu caso foi suspenso. Na ocasião, a defesa de Guaranho abandonou o plenário, forçando o adiamento do julgamento. A nova sessão deve ocorrer em 2 de maio.
Jorge Guaranho está preso preventivamente desde agosto de 2022. Um mês antes, ocorreu o assassinato de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT, que estava comemorando seu aniversário de 50 anos em um clube. O policial penal invadiu a festa e matou Arruda a tiros, na festa com temática do PT.