Facção monitorava rotina de Moro desde janeiro, diz investigação

Segundo Gaeco, a família do parlamentar também era um dos alvos dos criminosos

22 mar 2023 - 16h11
(atualizado às 16h34)
 Facção monitorava rotina de Moro desde janeiro, diz investigação
Facção monitorava rotina de Moro desde janeiro, diz investigação
Foto: Gil Ferreira/Agência Brasil / Estadão

O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e a sua família já estavam sendo monitorados desde janeiro por integrantes do PCC suspeitos de planejar matar e sequestrar autoridades. As informações foram divulgadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

Nas redes sociais, Moro afirmou que foi um dos alvos dos criminosos.

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"Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado", disse o senador em postagem no Twitter, que agradeceu a PF e demais autoridades de segurança envolvidas na operação.

Outro alvo dos criminosos era o promotor de Justiça Lincoln Gakiya. Lincoln investiga desde os anos 2000 a facção criminosa, que atua dentro e fora dos presídios brasileiros, e já expandiu para outros países.

Operação Sequaz

Nesta quarta-feira, 22,a Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz para desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco estados. 

De acordo com as investigações da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea em Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Mas, segundo a investigação, os principais suspeitos se encontravam em cidades paulistas e paranaenses.

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Fonte: Redação Terra
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