A família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) culpa seu filho Carlos, também conhecido como 02, pela postagem golpista feita no perfil do pai no Facebook, que serviu como base para a inclusão de Bolsonaro na investigação sobre os autores intelectuais dos atos terroristas de 8 de janeiro em Brasília.
A publicação continha vídeo com informações mentirosas sobre as eleições presidenciais de 2022, afirmando que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi eleito pelo povo, mas sim escolhido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O vídeo, que foi compartilhado dois dias após os ataques, foi apagado duas horas após a sua postagem inicial.
Segundo o jornal O Globo, Michelle é a pessoa mais irritada do clã Bolsonaro. Pessoas próximas à família afirmam que a ex-primeira-dama ficou “possessa”. Outros membros da família defendem que Carlos não tenha mais acesso às senhas das redes sociais do pai, já que é ele quem costuma controlá-las. Apesar da 'acusação', o próprio ex-presidente já declarou inúmeras vezes informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
Ataques aos Três Poderes
A Polícia Federal (PF) prendeu inicialmente 1.843 envolvidas na invasão as sedes do STF, Palácio do Planalto e Congresso, em Brasília. Desde total, 684 foram liberados por 'razões humanitárias' e respondem em liberdade enquanto 1.159 foram presos por ataques e responderão por crimes como terrorismo e golpe de Estado. A Procuradoria Geral da República (PGR) também denunciu 39 extremistras que podem pegar penas de até 30 anos de reclusão.