Feliciano nega que pastores assessores não cumpram expediente

15 mar 2013 - 09h32
(atualizado às 09h37)
<p>Pastor Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara</p>
Pastor Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Foto: José Cruz / Agência Brasil

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) usou o seu perfil no Twitter na noite desta quinta-feira para negar que os cinco pastores de sua igreja evangélica que possuem cargo de assessoria parlamentar no gabinete da Câmara não cumprem expediente. A denúncia foi publicada ontem no jornal Folha de S. Paulo. “Agora que as acusações de racista e homofóbico não vingaram, eles estão inventando que meus assessores não trabalham só porque são pastores”, escreveu o parlamentar, que recentemente foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara em meio a protestos que o acusam de “homofóbico” e “racista”.

De acordo com o deputado, “pastor não é profissão e sim uma vocação que seria exercida após as 18h, em um culto”. “Tenho cinco secretários parlamentares que têm a vocação pastoral. Isso não impede deles cumprirem tarefas parlamentares durante o dia”, publicou Feliciano, ressaltando que não estava usando a rede social para justificar alguma coisa. “Só estou mais uma vez mostrando ao Brasil a perseguição religiosa que estamos enfrentando. Pois não aceitam um pastor chegar onde cheguei”, completou.

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Os funcionários denunciados são os pastores Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira, que dirigem a igreja nas cidades de Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra e Orlândia, todas no interior paulista. Eles ocupam os cargos há dois anos. A reportagem do jornal visitou as cidades e identificou que esses pastores têm a missão de comandar cada templo da igreja do deputado, mas não cumprem trabalho legislativo.

Fonte: Terra
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